quinta-feira, 16 de outubro de 2008

F#%@-$"!!

Post de conteúdo forte.
Considere-se o leitor mais sensivel que, foda-se, este post contém palavrões.
Roubaram-me o portátil. Algum filho da puta que trabalha comigo foi até à minha secretária na hora de almoço e roubou-me o portátil.
A mim, trabalhadora-estudante-bolseira que paga a renda da casa sozinha a e que conta os tostões para chegar ao final do mês. Um HP com 3anos numa sala cheia de Sony Vaio's e Toshibas de útlima geração (e um LG ultrafino cuja porra do ecrã vira ao contrário e tudo) roubaram o meu portátil.
Foda-se.
Cada vez que ligo a TV e vejo o anúncio dos portáteis do e-escolas apetece-me atirar a televisão pela janela. Portáteis do 5º ao 12º ano... Obrigadinha. A malta universitária agradece.
Entretanto, enquanto não compro outro, espero que o meu portátil entre em autocombustão no colo do filho da puta que mo roubou e que lhe incenere os tomates. 

quarta-feira, 8 de outubro de 2008

Diálogos VIII

no msn, com um amigo:

Eu: Desculpa, dá-me só um bocadinho que tenho uma miúda aqui a chatear-me para ligar a cam porque ela me quer ver.
E.: LOL quem?
Eu: A M. Eu já lhe disse que acabei de acordar, que ainda estou na cama e ela começou a chamar-me sexy. Estou a ficar com medo.
E.: A M. é bi? lol só novidades! Olha, o R. também anda com umas conversas estranhas comigo. Quer levar-me ao shopping e pior, pagar os bilhetes do cinema e as fichas no salão de jogos.
Eu.: LOL só contigo!
E.: E olha, eu estou quase a pensar em aceitar... Já não me lembro quando foi a última vez que toquei um copo nu...
(...)
E:. (10min depois) Ah, já me lembro! Foi há 3semanas, quando o gato da J. saltou para o meu colo.
Depois de um hiato entre posts que começou por ter um motivo legitimo (mudança de casa, inicio do semestre, caloiros e jantares de curso) e depois se estendeu por pura e simples preguiça (e hábito de não escrever) estou de volta.

P.S.: Ethel, onde andas?? Porque será que as minhas companheiras de blog desaparecem todas? 

sexta-feira, 19 de setembro de 2008

De malas feitas

Bilhete comprado, casa alugada.
Uma espécie de saudade antecipada, o aperto no peito e a quase falta de ar.
Malas feitas.
Parece-me que toda a minha vida está ali à minha frente, cabendo em duas malas de viagem, um caixote e oito caixas de sapatos.
Lá fora, chove. De mansinho, vou à varanda e, ignorando os pingos gelados sobre o vestido e os ombros nus, fecho os olhos e rendo-me aos sentidos. O som das gotas geladas, como as que me molham, a cair sobre os montes e as árvores atrás da minha casa. O cheiro da terra molhada e o cheiro do ar fresco.
Ironia.
Mais um ciclo que se renova à minha frente.

...

Olho mais uma vez para as minhas malas. Desta vez, as malas não são só as minhas. As tuas, não as vejo, mas imagino-as e pesam-me nos braços também.
A saudade aperta-me o coração e leva-me o ar.
Agora, chove cá dentro. Tento ignorar os pingos mornos sobre o peito e fecho a porta aos sentidos, ao sabor salgado, ao som da porta de madeira que se fecha.
Abre-se a porta do elevador. Mais um ciclo.

Olho para as malas e depois para a porta fechada.
Relembro as boas memórias, as más também, em segundos, vejo o filme da minha vida.
Olho para as malas e não consigo evitar sorrir. A minha vida não vai dentro daqueles caixotes.
Finalmente, consigo fechar a porta do elevador

Em especial para a Mon., porque há coisas que não se conseguem dizer quando a vontade de dizer idiotices fala bem mais alto.
Eu sei que é um até logo mas, no entretanto, vou ter saudades tuas.

terça-feira, 16 de setembro de 2008

Mas alguém compreende os homens?

E sim, eu sei que estou a generalizar.
Alguns homens, eu compreendo-os bem. Alguns, por serem particularmente próximos, compreendo-os tão bem que podia escrever um livro sobre eles com expressões que eles mesmos usariam.
Já outros, contradizem-se e perdem-se ideias que os mesmos criam e não sabem como de lá sair.
E todos nós conhecemos um destes. Eu, particularmente, devo exercer um certo magnetismo sobre este tipo de espécime já que eles rapidamente se tornam meus amigos e eu, estupidamente, acho continuo a tentar ajuda-los nesta hérculea tarefa de transformar um nhó-nhó num homem que sabe o que quer.

E isto tudo para justificar este diálogo que parece surreal.

M. - Epá, só me apresentas mulheres malucas!
Eu - Então, o que que aconteceu?
M. - A miúda passados vinte minutos de me ter conhecido já me estava a meter a mão na perna.
Eu - Ui, directa... Mas e então?
M. - Então que para ela me largar eu tive de me fazer à barmaid à frente dela, convidar a gaja para jantar e tudo!
Eu - (rio-me) Mas tu não passas a vida a dizer que querias uma miúda que fosse directa ao assunto?
M. -Queria, pá, mas esta fez-me sentir um pedaço de carne! Parecia um homem!
Eu - E qual o mal disso?
M. - (envergonhado) Fez-me sentir uma gaja...

E depois as mulheres é que são complicadas, não é?

terça-feira, 9 de setembro de 2008

Os Homens também têm TPM

(depois de eu ter derrubado uma caixa com pilhas)
Eu - Mas porquê que estás a gritar comigo?
H. - PORQUE NÃO TENS CUIDADO NENHUM, DEITAS TUDO AO CHÃO, PARECE QUE TENHO QUE ESTAR SEMPRE A VIGIAR-TE (e blá blá blá)
Eu - Mas é que nem há necessidade disso tudo, pronto (baixo-me e começo a apanhar as pilhas para dentro da caixa). Não se partiu nada, está tudo bem.
H. - NÃO ESTÁ NADA TUDO BEM, PÁRA DE FALAR COMIGO COMO SE EU FOSSE ESTÚPIDO!
Eu - Quando tu te zangas por causa de uma coisa estúpida e sem nexo, eu reservo-me no direito de questionar a tua inteligência.
H. - (irritado e num tom de desprezo) Às vezes pareces mesmo um homem.
Eu - (rio-me) Bem, tu às vezes pareces mesmo uma gaja!

sexta-feira, 5 de setembro de 2008

Coisas de Mulheres II

(15minutos antes, por sms)
J. - Vens a minha casa? Preciso mesmo de companhia hoje, preciso falar com alguém.

(em casa da J., em frente à TV)
J. - Estou farta de estar fechada em casa.
Eu - Então vamos sair! A Evey disse que ia a um recital de poesia erótica com uma amiga e tudo, podemos ir ter com elas. Anda, despacha-te. (puxo-a do sofá) A sério, anda! Vamos sair.
J. - Não me apetece.
Eu - Não te apetece ir ter com a Evey?
J. - Não, não me apetece sair de casa.
Eu - Mas disseste...
J. - Eu sei o que disse. Estou farta de estar em casa mas também não quero sair.
Eu - Que parvoíce, J. isso não faz sentido nenhum.
J. - Ok, então eu sou parva e digo coisas sem sentido...
Eu - Não foi isso que eu disse.
J.- Eu sei o que disseste.
Eu - J., o que se passa?
J. - Cala-te.
Eu - Mas o que foi? O que que eu fiz?
J. - CALA-TE!!
Eu - Fala comigo, foi para isso que eu vim...
J. - Então talvez devas ir embora.
Eu - Mas tás parva? Disseste que precisavas de companhia hoje e obviamen...
J. - Talvez não devesses ter vindo.
Eu - J. ... O que que se passa?
J. - (atira-me o meu casaco) CALA-TE E VAI-TE EMBORAAAA!